Como o prometido, estou aqui para postar o Contos de Quinta #6 e #7. Me surpreendi quando vi que já estávamos no número 7! Ok, vamos?
Sentimento Insuportável
Olhou para cima, só via aqueles adesivos espaciais, sem nenhum resultado. Poderia ficar horas ali, olhando aquele sonho, que possivelmente não se realizaria. Então pensou, seriamente pensou que poderia enfim realizar seu sonho, sem olhar para trás...
- Tá aí, qual é? Tenho apenas 17 anos e próximo ano entro na faculdade... Sem realmente saber se posso ou não realizar o que desejo...
Podia. Aquilo matutava na sua cabeça. Por fim, deitou e dormiu profundamente em um sonho lindo, que nunca tivera.
Estava na casa do Dum, brincando, jogando lama uns nos outros... Amigos inseparáveis que eram. Naquele momento se viu feliz, feliz com o amigo, que nunca esqueceria. Pensou que no próximo ano Dum iria se formar! Que iria enfim realizar seu sonho, algo tão esperado, tão aguardado... Como podia? O amigo se formar e ele não? Não, não.....
Acordou. Em um susto de estar sentindo inveja de seu amigo, que era apenas alguns anos mais velho! Sabia... Já tinha sentido aquele sentimento insuportável, ridículo e chato! Chato, chato, chato...
Cada vez mais ele ficava deprimido, esquecendo a escola... Pior: Não havia ninguém para lembrá-lo. Era só, completamente só. Só... zinho...
Parou de ir à escola, e o tempo foi passando, passando e passando. Quando olhou para trás já era muito tarde. Com tanto medo se realizaria seu sonho, acabou esquecendo o que poderia leva-lo até lá.
Já era velho, não podia mais voltar à escola, muito menos a faculdade...
Então, desistiu mais uma vez.
Este conto foi mandado pela Sofia, do blog Lendo de Tudo, haha! Meu primeiro conto aqui, espero que futuramente venham outros, não?
Espaço
Ás vezes não falo o que me incomoda, não por vergonha ou por medo, mas porque as pessoas realmente não entendem mais o que é importante, ou talvez elas simplesmente não me entenda a mim.
Penso se me espera algo melhor, ou pior, mais para a frente e o que espera aos outros? Sim, eu me preocupo com os outros, outros queridos, perdidos, achados.
Nada se compara ao sentido que alguém acha em um sorriso em um dia triste, ao arco-íris em um dia de chuva, mas eu ainda procuro o sentido de muitas coisas, e muitas dessas tenho a certeza de não achar sentido algum.
Para quê? Porquê?
Temo que ao partilhar minhas memórias, meus sentimentos as pessoas os maculem com palavras impensadas. Então não choro, não sinto, ou apenas finjo não sentir.
Ás vezes você perde pessoas importantes, ás vezes coisas importantes, ás vezes só a importância, outras só a habilidade de se importar. Mas o que importa é continuar tentando não é? Ocupar o espaço em branco que é sua vida agora e enche-la de cores, é isso que você quer? Ou esse era seu antigo plano?
De qualquer forma, agora é hora do plano reserva, aquele em que você finge ser algo que não é, que nunca foi e nunca vai ser. Aquele em que dois mais dois são quadro, e toda a filosofia relacionada a isso morre.
E assim se torna tudo mais simples, racional e exato. Pois não vale a pena sentir, ou apenas fingir que não se sente. Que sentido tem ocupar espaço no seu coração?
Este conto foi mandado pela Lilian para o blog As Palavras Fugiram. Bonito, não? Haha
Até a próxima amadas, e ou, amados!
Pelo Blog: As Palavras Fugiram, Lendo de Tudo.
Autores: Sofia Almeida, Lilian!
Beijos
Uau Sofia, muito bom seu conto. Lição massa essa que vc passou. Não ter medo ou não deixar para depois o que pode fazer agora. E além de tudo, não desistir de seus sonhos, eles não vem de mão beijada, vc tem que correr atrás.Muito bom. Espero que venham muitos mais seus viu XD
ResponderExcluirO da Lilian tbm é muito bom. Amo essa coluna *.*
BJ!
Oi Sofia!
ResponderExcluirGostei bastante do seu conto!
É triste saber que existem muitas pessoas que se deixam barrar pelos medos, enquanto deveriam ser impulsionadas pelos sonhos.
Legal você ter escrito sobre isso ^^
Beijão!
Adorei os contos Sofia, lindos! rs'
ResponderExcluirBeijinhos,
www.primeiro-livro.com
Gostei :)
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